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Foto do escritorWellyson Paiva

Qualificação, empreendedorismo e renda são contemplados na 1ª TecnoAgro do Amapá


Durante a 1ª TecnoAgro do estado do Amapá e 26ª Expofeira Agropesc, produtores, pecuaristas, extrativistas, piscicultores, pescadores, artesãos, trabalhadores rurais e comunidade em geral têm a oportunidade de empreender e, ainda, de qualificar-se através de mais de 25 cursos e oficinas, contemplados na programação técnica do evento, que é conduzida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e ocorrerá no decorrer da semana.


Este novo modelo de feira agropecuária tem como premissa a transferência de tecnologia e conhecimento, visando o desenvolvimento das potencialidades locais. O evento é fruto da parceria entre o governo do Amapá, Prefeitura de Amapá, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá (Faeap), com apoio de órgãos federais e iniciativa privada.


Oportunidade de negócios, emprego e renda


Edmilson Sousa, 54 anos, trabalha há 30 com venda de produtos agropecuários de modo geral. Sua loja fixa fica no distrito de Fazendinha, em Macapá. Ele é um entre as centenas de empreendedores que aproveitam a TecnoAgro para divulgar seus serviços e fazer boas vendas.


“Essa região produz muito no âmbito da agropecuária. Tenho clientes daqui, inclusive, que vão até Macapá para comprar comigo. Agora eu pude vir até eles e ainda divulgar o meu negócio para ganhar novos clientes. Já iniciei com o pé direito e tenho certeza que ainda farei muito mais vendas”, comemorou.


Rosa Sousa, 64 anos, e sua família, aproveitam a programação para vender gêneros alimentícios e bebidas. Ela conta que participa desde a primeira edição da Agropesc, e que a cada evento é uma oportunidade de aumentar a renda familiar.

“Este é só o primeiro dia de evento e graças a Deus já vendi muito bem. A tendência é só melhorar com o passar dos dias, não só para mim mas para todos que aqui tem a oportunidade que precisam”, declarou Rosa.


Unidades demonstrativas e exposições


Ádamo Favacho, coordenador de Processamento e Qualidade Alimentar do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), orienta agricultores familiares e demais pessoas interessadas, sobre como montar uma horta utilizando-se de materiais reaproveitáveis.

No local destinado às Unidades Demonstrativas, que fazem parte da vasta programação técnica do evento, que é gratuita, Ádamo apresenta aos visitantes uma horta suspensa e outra ao chão, feitas com telhas Brasilit.


“Com isso, mostramos a viabilidade, com o mecanismo sustentável, de fomentar a venda de produtos com qualidade, da agricultura familiar, como o cheiro verde, a cebolinha, a chicória e o alface, que estão dentre os produtos mais adquiridos pelo Estado no Programa de Aquisição de Alimentos [PAA]”, explicou.


Gilberto Amaral, 35 anos, bancário, deslocou-se com sua família do município de Calçoene, para prestigiar o primeiro dia de programação. Ele demonstrou a sua satisfação com a realização do evento.


“Percebo que diferente dos outros anos, há a maior participação da população, de empreendedores e também, de forma intensa, dos produtores. Eu gosto de me informar, de obter conhecimento, apesar de não ser produtor. O acesso a informações neste sentido foi um dos fatores que mais me chamou atenção, pois sei o quanto o desenvolvimento econômico que a produção regional gera, e impacta positivamente na qualidade de vida da população local e adjacências”, declarou Gilberto.


Em um dos estandes do evento, técnicas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), expõem a técnica de micropopagação de plantas, que é aplicada no Laboratório de Biotecnologia Vegetal do instituto.


Trata-se do trabalho de clonagem de diversas plantas que alavancam o setor produtivo do estado, como banana, abacaxi e mandioca. Também podem ser micropopagadas demais plantas, como orquídeas, plantas medicinais e florestais, que tenham potencial econômico.

“Essa multiplicação em massa do material vegetal possibilita multiplicação de plantas melhoradas, com alto valor produtivo, custo benefício, e que são resistentes a pragas e doenças. Já pleiteamos o credenciamento do laboratório para que essas mudas possam ser vendidas a valor de custo, com maior facilidade ao produtor”, explicou a técnica Amanda Almeida.


Segurança


A programação conta com suporte de quatro viaturas da Polícia Militar do Amapá (PMAP), além de homens que fazem o policiamento a pé. O sábado, 9, primeira noite de evento, foi considerada pelo órgão de segurança pública dentro da normalidade, sem graves ocorrências.


O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá também presta suporte durante o evento.


Programação cultural


A programação cultural da Agropesc contempla também atrações artísticas, rodeio, corrida de cavalo, concurso de leiteiro, escolha da rainha da feira, e muito mais. Há ainda espaço de alimentação e estandes de degustação, vendas de artesanato e outros.

Na noite de sábado, também foi concedido à Diuly Marques o título de rainha da 1ª TecnoAgro e 26ª Agropesc. A jovem recebeu das mãos do prefeito da cidade, Carlos Sampaio, a faixa e premiação em dinheiro.

No fim da noite, os presentes puderam ainda prestigiar a atração paraense Banda Cheiro Verde, como parte da programação cultural.

A TecnoAgro também agrega as tradicionais Festa do Leite, Festa do Vaqueiro e o Festival da Gurijuba.


Serviço


Confira abaixo as programações cultural e técnica que prosseguem a partir deste domingo, 10:

Dia 10/12 (domingo)

08h - Concurso de Ordenha

Dia 13/12 (quarta-Feira)

16h- Futboi

17h- Prova do laço boi parado- primeira eliminatória

Dia 14/12 (quinta-feira)

16h- Corrida de Cavalo Marajoara e Mestiço- primeira eliminatória

18h- Prova do laço boi parado- segunda eliminatória

Dia 15/12 (sexta-feira)

16h- Corrida de Cavalo- segunda eliminatória

18h- Prova do laço boi parado- final

17h- Prova dos três tambores – primeira eliminatória

Dia 16/12 (sábado)

16h- Corrida de Cavalo- final

19h- Prova dos três tambores- final


CLIQUE AQUI E CONFIRA A VASTA PROGRAMAÇÃO TÉCNICA, que tem como público alvo empreendedores, pecuaristas, extrativistas, piscicultores, pescadores, artesãos, trabalhadores rurais e comunidade em geral.

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