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Foto do escritorWellyson Paiva

Município de Amapá será a capital amapaense no próximo domingo


Por um dia, no próximo dia 22 de outubro, a cidade de Amapá será, simbolicamente, a capital do Estado. A data é o aniversário do município, que foi oficialmente criado neste dia, em 1901, ano seguinte à assinatura do histórico Laudo Suíço, de 1900, quando prevaleceu a vontade brasileira em confirmar o Rio Oiapoque, e não o Araguari como queriam os franceses, como fronteira entre o Brasil e a França.


O decreto que oficializou a transferência simbólica em homenagem ao aniversário da cidade e sua importância histórica para o Brasil é do governador Waldez Góes, que assinou o documento em 2009, no seu segundo mandato. “É uma homenagem à resistência histórica do povo amapaense na luta pela posse de terras no extremo norte do país”, justificou o governador.


Para comemorar a data, o Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Amapá, preparou uma vasta programação, que engloba desde ações governamentais até festividades culturais com shows e apresentações em homenagem a Francisco Xavier da Veiga Cabral, o Cabralzinho, que liderou a batalha dos amapaenses contra os franceses pelo solo brasileiro.


Será neste dia que o chefe do Executivo estadual fará o lançamento do Programa Amapá Jovem, reeditado, para beneficiar jovens de 15 a 29 anos dos 16 municípios do Estado com qualificação profissional, estágios remunerados, bolsa de transferência de renda e oportunidades de emprego. O governador Waldez também vai entregar a nova escola estadual Maria do Céu.


História

Ao amanhecer do dia 15 de maio, a Vila do Espírito Santo do Amapá – hoje o município de Amapá – foi invadida por uma tropa da Legião Estrangeira, oriunda de Caiena, capital do território ultramarino da Guiana Francesa. A organização militar francesa era conhecida por agregar homens de várias nacionalidades, sem nenhum tipo de seleção para entrar, por isso, muitos criminosos procurados pelas justiças de seus países encontravam na Legião Estrangeira um refúgio protegido pelas leis internacionais.


À época o Amapá formava uma região de Contestado Franco-Brasileiro. Após a batalha, a República reconheceu o heroísmo de Cabralzinho e seus comandados. O Laudo Suíço, em 1900, ratificou o Rio Oiapoque como fronteira franco-brasileira e pôs fim ao litígio. No ano seguinte, em 22 de outubro de 1901, a lei nº 798 criou a cidade de Montenegro, que em 1903, volta a receber a denominação de Amapá até os dias atuais.

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